Seop e Gaeco fazem demolição de construções irregulares na Cidade de Deus

Imóveis foram erguidos em área pública e não possuem qualquer autorização ou licença da Prefeitura do Rio

Por Redação

Cerca de 30 construções irregulares foram demolidas na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio

A Secretaria de Ordem Pública e o Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), realizaram uma operação de demolição de aproximadamente 30 construções irregulares na Cidade de Deus, área que sofre influência do crime organizado. Os imóveis foram erguidos em área pública, destinada à implantação da Avenida Comandante Guaranys, e não possuem qualquer autorização ou licença da Prefeitura.

As construções, oriundas de um processo de expansão desordenada das comunidades do entorno, estavam em fase de estrutura e alvenaria e totalmente desabitadas.

Há indícios de que os entulhos provenientes do processo de expansão irregular, assim como o lixo orgânico produzido pela comunidade em formação, estejam sendo despejados em lixões clandestinos mantidos nos arredores do local.

"Essa operação é mais uma da Seop, da Prefeitura, para demolir construções irregulares. Nosso objetivo principal é evitar o crescimento desordenado da cidade. Essa aqui é uma área em que a gente tem acompanhado pessoas construindo de forma ilegal. Então, nosso objetivo é frear essa ocupação irregular. A gente vai demolir pelo menos 30 construções não habitadas que estão em fase ainda de construção. Por isso, é importante que esse trabalho seja feito de forma preventiva antes que essas construções sejam habitadas. Isso tem impacto, inclusive, ambiental. A gente já recebeu denúncia de lixões clandestinos aqui nessa região. Isso certamente vai ser minimizado com essa operação porque a gente vai evitar o crescimento desordenado da cidade e principalmente preservar a vida das pessoas", destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

As demolições também auxiliarão no combate ao adensamento desordenado da região e consequentemente no descarte irregular de resíduos sólidos.

"Estamos trabalhando para organizar as comunidades. Não podemos permitir que tudo cresça de forma desordenada, inclusive para que a Prefeitura consiga levar as melhorias e políticas públicas para todos. Além de evitar mais riscos à vida das pessoas, garantindo mais qualidade de vida", afirmou a subprefeita de Jacarepaguá, Marli Peçanha.

Além da ação de demolição, seis ferros-velhos identificados na região também serão alvo de fiscalização. Também participaram da operação agentes da Subprefeitura de Jacarepaguá, Guarda Municipal, Comlurb, Rioluz, Cedae, Light e Polícia Militar.