Debate promovido nesta semana pela CPI da Intolerância Religiosa, na Alerj, está gerando polêmica. Durante o evento, a professora do programa de pós-graduação em Sociologia da UFF, Christina Vital da Cunha, destacou o crescimento do movimento neopentecostal no país como causa de aumento nos casos de racismo religioso.
A professora foi além e atribuiu o pequeno número de registros oficiais de ataques a grupos de candomblé e umbanda como parte de uma estratégia de silêncio das vítimas, com o intuito de escapar da violência física e moral.
Para a pós-doutoranda em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Helena Teodoro, a intolerância religiosa está inserida num projeto de dominação político-econômica.
"A intolerância religiosa está profundamente ligada a um processo de manutenção dos poderes político e econômico. Tem que haver uma proposta educacional, ligada à mídia, de fundamento filosófico, com visão de política e de legislação, caso contrário a intolerância irá continuar", afirmou.
Neopentecostais são racistas?
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