Energia solar para operar água

Unidades estão entre as 5 maiores do RJ no modelo de Geração Distribuída - Foto: Divulgação

Rio de Janeiro
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Elevatórias, reservatórios de água e estações de tratamento de esgoto dependem de muita energia elétrica para funcionar. Visando reduzir os impactos desse consumo no meio ambiente, a concessionária Águas do Rio avançou no seu processo de transição para energia renovável inaugurando duas usinas solares em Petrópolis, na Região Serrana. As unidades estão entre as cinco maiores do estado no modelo de Geração Distribuída e vão abastecer equipamentos do sistema de saneamento básico de São Gonçalo, Itaboraí e interior fluminense. A entrega faz parte de uma série de ações da empresa que marcaram a Semana Mundial do Meio Ambiente, comemorada entre 5 e 9 de junho.

As usinas vão operar no modelo de geração distribuída e fazem parte de uma parceria com a Brasol, empresa com capital Siemens e consolidada no mercado sustentável brasileiro. Sozinhas, elas possuem 2MWac de potência instalada, o suficiente para abastecer 1,8 mil residências por ano. São 2,4 toneladas de CO2 a menos no meio ambiente, o equivalente ao plantio de 43 mil árvores.

Ao longo de 2023, outras 21 usinas do mesmo porte serão inauguradas em todo o estado e ficarão responsáveis por cerca de 18% da energia consumida pela operação da empresa nos 27 municípios onde atua.

"A energia é o principal insumo utilizado no saneamento básico. E a adoção de fontes limpas, que contribuem para reduzir as emissões na atmosfera e diminuem o custo da rotina operacional, é uma prioridade para a empresa. Nosso projeto de energia renovável é amplo, e estamos dando o primeiro passo com a inauguração das usinas solares. Nos próximos anos, nosso consumo será 100% sustentável", afirma o presidente da Águas do Rio, Alexandre Bianchini.

Todas as usinas serão monitoradas pelo Centro de Operações Integradas (COI) da Águas do Rio, que fica na Zona Portuária da capital. É ali que a equipe do setor de Eficiência Energética acompanha, diariamente, o consumo de energia das unidades operacionais da companhia, mitigando ações que causem custos evitáveis e apoiando a operação nas melhores estratégias de redução de consumo e nos eventos com falta de
energia.