Violência on-line

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Cerca de 40% das mulheres que sofrem alguma violência on-line não compartilham essa informação com ninguém, incluindo familiares e amigos, e apenas 7% relatam os casos à polícia. Os dados foram levantados e apresentados pela pesquisadora e autora do livro Misoginia na Internet, Mariana Valente, durante reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Combate à Violência Cibernética contra as Mulheres, da Alerj, nesta quinta (5). Segundo a autora, para enfrentar o problema é preciso discutir avanços na legislação penal e a caracterização da misoginia como um crime. "Temos alguns casos que ficam descobertos pela legislação e isso precisa ser corrigido. Mas não acho que esse deve ser o nosso único esforço. Estamos lidando com uma epidemia e precisamos olhar para as escolas para cortar os efeitos na ponta e preparar essas meninas para terem acolhimento psicológico. Temos que pensar para muito além da faixa da criminalização", disse Mariana.