Corpus Christi: confecção dos tapetes em Niterói será a partir das 7h

Serão confeccionados, aproximadamente, 100 tapetes, ao longo da Avenida Amaral Peixoto - Foto: Divulgação

Niterói
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Graças ao avanço da vacinação, a confecção dos tradicionais tapetes pode ser retomada, e este ano acontece no dia 16 de junho, na Avenida Amaral Peixoto, no centro da cidade. Os trabalhos começarão às 7h, com previsão de término às 11h. As paróquias do Vicariato Niterói contarão com 20 toneladas de sal, além de pó de café, pó de serra e xadrez.

Serão confeccionados, aproximadamente, 100 tapetes, ao longo da Avenida Amaral Peixoto, cobrindo 550 dos 1000 metros de extensão da via. Os católicos fluminenses poderão visitar os tapetes a partir das 13h, e terão até às 15h, para tirar fotos e conhecer a criatividade das equipes envolvidas no evento. Logo após a visitação, participarão do louvor. A Celebração Eucarística será presidida por Dom José Francisco, Arcebispo de Niterói e presidente do Regional Leste 1 da CNBB, a partir das 16h, num palco montado em frente à Câmara Municipal de Niterói, no início da Av. Amaral Peixoto.

No final da missa, haverá uma procissão, até o final da Avenida. Na chegada, o Arcebispo concederá a bênção aos fiéis presentes.

Vicariatos São Gonçalo e Alcântara

Este ano São Gonçalo, irá confeccionar os tradicionais tapetes no mesmo horário do munícipio de Niterói, pela manhã e à tarde, o Arcebispo emérito de Niterói, Dom Frei Alano, presidirá a Celebração Eucarística de Corpus Christi, em São Gonçalo. 

Neste ano, a confecção dos tapetes, será no dia 16 de junho, por volta das 7h. Os gonçalenses irão se concentrar na rua em frente à matriz São Gonçalo de Amarante, às 16h, para a Santa Missa, após a Santa Celebração, saíra a procissão. A Matriz fica na Alameda Pio XII, no 86, no Centro.

Origem da Celebração

A celebração teve origem em 1243, em Liège, na Bélgica, no século XIII, quando a freira Juliana de Cornion teria tido visões de Cristo, demonstrando-lhe desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. 

Em 1264, o Papa Urbano IV, através da Bula Papal "Trasnsiturus de hoc mundo", estendeu a festa para toda a Igreja, pedindo a São Tomás de Aquino que preparasse as leituras e textos litúrgicos que, até hoje, são usados durante a celebração. Compôs o hino “Lauda Sion Salvatorem” (Louva, ó Sião, o Salvador), ainda hoje usado e cantado nas liturgias do dia, pelos mais de 400 mil sacerdotes, nos cinco continentes.

A procissão com a Hóstia consagrada, conduzida em um ostensório, data de 1274. Foi nessa época barroca, que ela se tornou um grande cortejo de ação de graças.