Secretaria de Rodrigo Neves tem 17 subsecretários ganhando mais de R$ 16 mil

Máquina pública montada por grupo de Rodrigo Neves e Axel Grael fez Niterói ter mais secretários municipais que prefeituras de Rio e São Paulo somadas - Foto: Divulgação

Niterói
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O blog do conceituado jornalista Gilson Monteiro mostrou que o tamanho da máquina pública, montada pelo grupo político de Rodrigo Neves e Axel Grael, fez Niterói ter mais secretários municipais que as prefeituras do Rio de Janeiro e de São Paulo somadas. São 70 nomeados com status de secretários em Niterói. Rio de Janeiro e São Paulo possuem 26 secretarias cada. E estamos falando das duas maiores cidades do país.

Apenas a Secretaria Executiva, ocupada por Rodrigo Neves até quando teve que sair para poder se candidatar, possui, em sua estrutura, além do secretário, 17 subsecretários, com salários de 16,5 mil por mês cada um e mais 233 outros nomeados.

Segundo especialistas em gestão pública, consultados por O FLUMINENSE, chama atenção o fato da Secretaria Executiva não desempenhar sequer uma função de ponta na prestação de serviços para os niteroienses, servindo basicamente para acomodação de aliados políticos. É um exemplo clássico do que não deve ser feito por uma gestão municipal eficiente.

O uso da estrutura da prefeitura para atender interesses políticos e eleitorais do grupo político de Rodrigo Neves e Axel Grael teve seu ápice no escândalo da EMUSA, onde 1200 funcionários fantasmas foram nomeados às custas do contribuinte de Niterói, que paga o IPTU mais caro do estado.

O escândalo só veio a tona depois de uma longa investigação do Ministério Público e da imprensa livre denunciar, já que o site da transparência do município ocultava as informações.

Na EMUSA haviam nomeados de várias cidades distantes de Niterói e que nunca foram na empresa. Tinham como função, na prática, apenas apoiar politicamente a fracassada candidatura de Rodrigo Neves ao governo do estado.

Esse tipo de prática transformou a Prefeitura Municipal de Niterói numa máquina inchada, pouco transparente e ineficaz na prestação de serviços para a população.
Curioso que em sua primeira eleição, em 2012, uma das principais promessas do então candidato a prefeito, Rodrigo Neves, era exatamente a redução da máquina pública.
Desnecessário dizer que essa foi apenas mais uma das muitas promessas não cumpridas pelo candidato do PDT.