Polícia prende mais um suspeito de morte de estudante universitário

Policiais também apreenderam drogas, dinheiro e munição com o suspeito da morte de universitário - Foto: Divulgação / Polícia Civil

Rio de Janeiro
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Policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) prenderam, neste domingo, um homem identificado como um dos autores da morte do estudante universitário Marcos Winícius Tomé Coelho de Lima. Ele desapareceu no bairro da Urca, em outubro deste ano, e o corpo foi encontrado no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Outras duas pessoas foram presas por envolvimento na morte do jovem.

Os agentes tiveram a informação de que o acusado, que estava foragido, estaria escondido em um apartamento na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio. Os policiais foram até o local e fizeram um cerco no imóvel.

O acusado tentou fugir, mas após uma busca por cerca de uma hora dentro do condomínio, o homem foi encontrado dentro da casa de máquinas do elevador, portando uma mochila com nove tabletes de maconha.

No apartamento, também foram encontradas munições de revólver, balanças de precisão para pesagem de drogas, além de coldres para armas de fogo.

Após a captura, o acusado e sua companheira foram encaminhados à Delegacia. Além do cumprimento do mandado, ambos foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e posse de munição de uso permitido.

De acordo com as investigações, Marcos Winícius, que estudava Farmácia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e um amigo participaram de uma negociação para comprar uma quantidade de droga skank avaliada em R$ 80 mil. No entanto, segundo os agentes, a intenção da dupla era roubar o carregamento.

No dia da entrega, o amigo do estudante e outras três pessoas se encontraram com os traficantes, no bairro de Copacabana, e roubaram a droga. Em seguida foram para um hotel comemorar o assalto e encontraram a vítima, embora não tivesse participado do roubo.

Esse grupo já vinha realizando ações semelhantes no Rio de Janeiro e em outros estados, sendo conhecidos como “boteiros”. Os acusados simulavam a compra de grande quantidade de drogas e roubavam a carga no momento da entrega. Também faziam o inverso, realizando a venda de uma carga de drogas que não existia e roubavam o dinheiro do comprador na hora da entrega.

De acordo com a DHBF, o roubo da droga foi o que motivou o homicídio de Marcos Winícius Tomé Coelho de Lima.