Município de São Gonçalo segue com baixo risco de contaminação de dengue

Resultado mostrou que a cidade continua com baixo risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial - Foto: Julio Diniz/Divulgação

São Gonçalo
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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de São Gonçalo realizou, entre os dias 29 de setembro e 5 de outubro, o quarto e último Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) – mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – deste ano. O resultado mostrou que a cidade continua com baixo risco de contaminação da dengue através do Índice de Infestação Predial (IIP). É considerado baixo risco índices de 0,1 a 0,9%. O IIP foi de 0,7%.

O LIRAa é a metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para a obtenção do IIP do mosquito transmissor do vírus da dengue (Aedes aegypti). Através da amostragem de imóveis, é possível observar a situação da presença do mosquito vetor na cidade. A visita dos agentes da Vigilância em Saúde Ambiental foi realizada nos bairros de São Gonçalo com 22.233 imóveis inspecionados e focos recolhidos em 51 locais. Destes focos, 39 eram do mosquito Aedes aegypti em forma de larva e/ou pupa.

Dos bairros inspecionados, 64 ficaram com baixo índice de infestação, entre 0,0 e 0,9, o que representa 82,69. Dezessete bairros tiveram índices entre 1,0 e 2,5 – médio risco de infestação, 15,38% das amostras. E cinco bairros tiveram índices entre 6,0 e 11,8% – alto índice de infestação (Salgueiro, Palmeiras, Cruzeiro do Sul, Mutuapira e Recanto das Acácias), 1,92%.

Para manter a casa longe das larvas e mosquitos, é importante limpar calhas e ralos, tapar caixas d’água, colocar garrafas e recipientes com a boca para baixo, preencher os pratos de vasos de plantas com areia, manter lonas de materiais de construção e piscina sempre esticadas, guardar pneus velhos, manter tonéis e latões fechados. Vale lembrar que qualquer gota d’água pode se tornar criadouro do mosquito.

“Os locais com alto índice de infestação terão o trabalho de pulverização de inseticida intensificado. No entanto, a população deve colaborar com a manutenção dos espaços livres de água parada, principalmente neste período do ano com chuvas frequentes e sol”, disse o diretor da Vigilância em Saúde Ambiental, Edson Vieira.

A Secretária de Saúde, Dra. Bianca Serour, também orienta a população sobre os cuidados para conter a reprodução do mosquito. “A Vigilância em Saúde Ambiental trabalha com a pulverização de inseticida para controlar a proliferação do mosquito. Conseguimos manter a cidade com baixo índice de infestação durante a maior parte do ano. Mas o período que devemos ter mais vigilância está chegando, que são os próximos meses. Bom lembrar que também temos a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos nos cinco polos sanitários de segunda a sexta, das 8h às 17h”, completou a secretária.

A Vigilância Ambiental mantém um trabalho de pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os pedidos são atendidos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008.