A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes, atualizou o Código Disciplinar do serviço de táxis, que não era revisado há sete anos. O objetivo do novo regulamento, publicado no Diário
Oficial desta sexta-feira (23), é modernizar e desburocratizar os procedimentos para a categoria.
Pelo novo regulamento, será admitido veículo tipo hatch para o táxi comum (tipo amarelinho); e os táxis executivos não precisarão ter banco de couro. Também foi estendida a possibilidade de o taxista trabalhar em outro veículo, em caso de impossibilidade de operação de seu automóvel; e criada a medida administrativa "retenção", para regularização da infração no local da fiscalização, sem que haja a aplicação da penalidade.
O valor das multas também foi revisado, a fim de tornar o Código Disciplinar mais educativo e menos punitivo. Sendo assim, a infração gravíssima passa para R$ 362,10; a infração grave muda para R$ 241,40; a infração média para R$ 159,75; e a infração leve terá o valor de R$ 106,50, considerando a Unidade Fiscal de Referência do Estado do Rio de Janeiro (UFIR-RJ), atualizada anualmente.
"Estamos empenhados em buscar medidas para aperfeiçoar os serviços, beneficiando os usuários e, sobretudo, os taxistas, que precisavam que o regulamento fosse atualizado, tendo em vista a necessidade de dar maior competitividade ao segmento", disse o secretário municipal de Transportes, Paulo Jobim.
As mudanças foram definidas a partir de estudos do grupo de trabalho criado para modernizar o Código Disciplinar, com a participação da classe, além de pesquisas com taxistas em diferentes pontos da cidade. O
levantamento em campo integra a metodologia definida pelo grupo de trabalho, dialogando amplamente com a categoria, que conta, atualmente, com cerca de 31 mil permissionários e 20 mil auxiliares cadastrados na SMTR.
"Ouvir os taxistas durante o processo foi de extrema importância. O canal estará sempre aberto e vamos seguir buscando medidas que garantam tranquilidade para a categoria trabalhar pelo sustento de suas famílias e para que os passageiros sejam transportados com qualidade", concluiu o subsecretário Allan Borges.