Por Redação
Termina nesta sexta-feira (14) o prazo para realizar o cadastramento biométrico obrigatório (revisão eleitoral) em Duque de Caxias, Magé e São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Até o momento, do total de 1.228.525 eleitores dessas três cidades, 252.423 (20,55% do eleitorado) ainda não fizeram o cadastramento biométrico e podem ter o título cancelado. O eleitor que estiver em dúvida deve consultar no site do TRE-RJ ou na Central de Atendimento Telefônico (21) 3436-9000 se há necessidade de realizar o cadastramento biométrico.
Conforme o último levantamento, Magé é o município com o melhor desempenho, com 85,43% do eleitorado cadastrado biometricamente. Em São João de Meriti, mais de 70 mil eleitores ainda precisam comparecer ao posto de atendimento para coletar os dados biométricos, representando 20,81% do eleitorado. Já em Duque de Caxias, primeiro dos três municípios a iniciar o processo de cadastramento biométrico obrigatório, 145.598 (22,15%) do total de 657.407 eleitores ainda não realizaram a biometria.
Com a recente implantação do atendimento em âmbito estadual, os eleitores desses locais podem agendar o cadastramento biométrico em postos eleitorais de atendimento em qualquer município fluminense, o que facilita o comparecimento à biometria. As vagas disponíveis em todo o estado serão informadas ao eleitor, quando ele agendar no site do TRE-RJ ou na Central de Atendimento Telefônico (21) 3436-9000. Mesmo que agende o comparecimento num posto eleitoral de outro município, o eleitor terá garantido o direito de votar num local próximo da sua residência.
No momento do atendimento, é preciso levar documento de identificação oficial com foto, comprovante de residência (até três meses de emissão) e o título de eleitor (caso possua). Quem não comparecer dentro do prazo terá o título eleitoral cancelado, ficando impedido de votar, de receber benefícios sociais, como o Bolsa Família, de obter passaporte, de ser empossado em cargo público ou de renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo. Também poderá ter dificuldades de obter empréstimos em bancos oficiais e participar de concorrência pública ou administrativa.