FAPERJ lança programa inédito de apoio aos pesquisadores com deficiência no RJ

Novo edital da Faperj visa apoiar e incentivar pesquisadores com deficiência que tenham vínculo empregatício em Instituições de Ensino, Pesquisa e Tecnologia sediadas no estado do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

Educação
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A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) acaba de lançar o Programa de Apoio ao Pesquisador com Deficiência em ICTs do Estado do Rio de Janeiro. A iniciativa visa apoiar e incentivar pesquisadores com deficiência que tenham vínculo empregatício em Instituições de Ensino, Pesquisa e Tecnologia sediadas no estado do Rio de Janeiro, com proposta de pesquisa e/ou extensão de excelência.

"O lançamento do programa representa o reconhecimento da Fundação a respeito das dificuldades encontradas por estes pesquisadores e da necessidade de políticas de apoio específicas a este grupo de cientistas", comentou Eliete Bouskela, diretora Científica da FAPERJ.

Já para o presidente da FAPERJ, Jerson Lima, o lançamento do edital simboliza o compromisso da FAPERJ com a pauta relativa à diversidade e inclusão.

"Este edital tem o objetivo de apoiar cientistas com deficiência para que continuem seus projetos apesar das dificuldades devido à baixa acessibilidade e inclusão”, disse.

O edital prevê apoio na forma de auxílio financeiro no valor de até R$ 120 mil, a ser concedido em parcela única. Os recursos financeiros poderão ser utilizados para o estabelecimento e melhoria de infraestrutura, para despesas de custeio e capital previstas nos projetos apresentados.

Os recursos alocados para o financiamento dos projetos aprovados serão da ordem de R$ 1,8 milhão, existindo ainda a possibilidade de concessão de bolsas nas seguintes modalidades: Iniciação Científica ou Iniciação Tecnológica ou Treinamento e Capacitação Técnica (40h).

Segundo a presidente da Comissão Permanente de Equidade, Diversidade e Inclusão da FAPERJ, Leticia de Oliveira, este é mais um edital de uma série de editais organizados pela Comissão e voltados a fortalecer grupos sub-representados na ciência.

"É importante lembrar que a diversidade na ciência não é apenas uma questão de justiça. Há evidências convergentes de que a ciência é mais eficiente e disruptiva quando realizada por cientistas de diferentes perfis", ressaltou.